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Microagulhamento e o poder transformador de uma pele renovada


Imagine um procedimento capaz de revitalizar a pele, suavizar rugas, tratar cicatrizes e ainda dar um up no brilho natural do rosto. Parece um sonho, certo? Mas essa é a realidade do microagulhamento, um dos tratamentos estéticos mais inovadores e buscados dos últimos tempos. Pouco invasivo, porém extremamente eficaz, ele está evoluindo a forma como cuidamos da nossa pele, trazendo resultados visíveis tanto no curto quanto no longo prazo.

Aqui, trazemos tudo o que você precisa saber sobre o microagulhamento e entender porque ele é um dos procedimentos estéticos mais procurados do momento. 

Mas antes, fica uma super dica: No dia 10 de setembro, no Congresso de Estética Trends da Beauty Fair, a profissional renomada com 26 anos de experiência na área da estética, 

Lucineia Leite, trará para o palco uma palestra muito aguardada sobre “O poder da integração: Nutracêuticos, microagulhamento e tapping para uma pele mais saudável e bonita”. Através de sua vasta experiência e constante aprimoramento, ela trará uma visão completa de como essas práticas podem ser aplicadas de forma eficaz para obter resultados exclusivos na pele, beneficiando tanto os profissionais quanto seus clientes.

O que é microagulhamento?

O microagulhamento é um procedimento estético que utiliza pequenas agulhas para perfurar a pele e criar microlesões controladas. Essas lesões, que podem variar de 0,5 mm a 2,5 mm de profundidade, são fundamentais para desencadear o processo de regeneração da pele. A técnica visa, principalmente, a produção de colágeno, uma proteína essencial para a manutenção da firmeza e elasticidade da pele. Esse estímulo é especialmente eficaz no tratamento de cicatrizes, rugas, linhas de expressão e manchas.

Como funciona o microagulhamento?

Para realizar o microagulhamento, são utilizados instrumentos específicos, como o Dermaroller e o Dermapen. O Dermaroller é um pequeno rolo manual coberto por microagulhas, enquanto o Dermapen é um dispositivo automático que permite maior precisão e controle sobre a profundidade das perfurações.

Durante o método, as microagulhas perfuram a pele, provocando pequenas perfurações que, embora minimamente invasivas, são suficientes para aumentar a vasodilatação e ativar o processo de cicatrização natural do corpo. Essa ocorrência não apenas estimula a produção de colágeno e elastina, como também aumenta a permeabilidade da pele, facilitando a absorção de ativos como o ácido hialurônico, conhecido por suas propriedades hidratantes e rejuvenescedoras.

Microagulhamento rosto: Técnicas e procedimentos

A técnica do microagulhamento rosto tem se destacado por sua capacidade de tratar múltiplos problemas de pele em um único procedimento, oferecendo resultados surpreendentes que vão além das promessas de cremes e tratamentos convencionais. Desde rugas cicatrizantes até de acne, manchas e até flacidez, o microagulhamento se tornou o queridinho de quem deseja uma transformação completa.

Como funciona o microagulhamento rosto?

O microagulhamento rosto utiliza um dispositivo cilíndrico equipado com um disco que contém várias microagulhas estéreis de aço inoxidável. A quantidade e o tamanho das agulhas podem variar de acordo com as necessidades específicas do tratamento, com comprimentos que vão de 0,5 a 3,0 milímetros. Estas, são responsáveis ​​por criar pequenas perfurações na pele, que ativam um processo inflamatório controlado.

Essas microlesões, embora minúsculas, têm um grande impacto, estimulando a produção de colágeno e elastina, as proteínas que garantem a firmeza e elasticidade da pele. Além disso, a técnica também promove a criação de novos vasos sanguíneos, aumentando a oxigenação e a nutrição dos tecidos faciais.

Vantagens do microagulhamento no rosto

Uma das grandes vantagens do microagulhamento é que ele é um procedimento não-ablativo, o que significa que não danifica a camada superficial da pele (epiderme). Isso garante uma recuperação mais rápida, com menor risco de efeitos colaterais como manchas, mantendo a pele protegida e hidratada ao longo do processo de cicatrização. Além disso, como as agulhas são aplicadas e utilizadas apenas uma vez, o procedimento é seguro e higienizado, desde que realizado por um profissional qualificado.

Dentre os principais problemas faciais que levam as pessoas a procurarem pelo microagulhamento rosto estão as linhas de expressão e as cicatrizes da acne, condições que afetam milhões de pessoas e podem impactar a autoestima e a confiança. 

1- Microagulhamento para linhas de expressão

As linhas de expressão são um dos primeiros sinais visíveis do envelhecimento. Elas surgem devido à repetição dos movimentos externos, como sorrir, franzir a testa ou apertar os olhos, e se tornam mais evidentes com o tempo à medida que a pele perde elasticidade e firmeza.

O microagulhamento é indicado para suavizar essas linhas, pois estimula a produção natural de colágeno e elasticidade na pele. Durante o procedimento, as microagulhas perfuraram a pele, desencadeando um processo de cicatrização que promove a renovação celular, resultando em uma pele mais firme. 

2- Microagulhamento para cicatrizes de acne

As cicatrizes de acne são outra grande preocupação estética, especialmente para aqueles que sofreram de acne grave na adolescência ou na idade adulta. Essas cicatrizes podem variar de níveis de marcas a depressões profundas na pele, dificultando a uniformidade da textura e da cor do rosto.

O microagulhamento tem se mostrado extremamente eficaz no tratamento de cicatrizes de acne, mesmo nas mais profundas. As microperfurações criadas pelas agulhas estimulam a regeneração da pele e a produção de colágeno, o que ajuda a preencher as cicatrizes de acne e melhorar a textura da pele ao longo do tempo. Além disso, a técnica também pode aumentar a absorção de ativos clareadores e regeneradores aplicados durante o procedimento, potencializando os resultados.

Microagulhamento corporal

O microagulhamento corporal é um procedimento estético que promove a indução percutânea de colágeno. A técnica envolve o uso de rolos fornecidos com microagulhas estéreis que, ao serem aplicados sobre a pele, criam microlesões controladas. Essas pequenas perfurações ativam o processo de cicatrização natural do corpo, estimulando a formação de colágeno e aumentando a vasodilatação na área tratada.

Esse processo melhora a oxigenação e nutrição dos tecidos, o que resulta em uma pele mais firme e com textura uniforme. Além disso, o microagulhamento corporal também potencializa a absorção de ativos usados ​​em tratamentos estéticos, como hidratantes, clareadores e substâncias firmadoras, tornando os resultados ainda mais eficazes.

Existem dois grandes incômodos que levam as pessoas a buscarem pelo microagulhamento corporal: estrias e cicatrizes. 

1- Microagulhamento no tratamento de estrias

As estrias são marcas que surgem na pele devido ao estiramento excessivo, como durante a gravidez, ganho de peso ou crescimento rápido. Elas aparecem como linhas finas que podem ser vermelhas, roxas, ou brancas, dependendo do estágio de cicatrização. Tratar estrias é desafiador, mas o microagulhamento oferece uma solução promissora.

Durante o tratamento de estrias, as microagulhas criam pequenas perfurações na pele, que desencadeiam uma resposta de cicatrização natural do corpo. Essa resposta inclui a produção de novas fibras de colágeno e elastina. 

Com o aumento da produção dessas proteínas, a pele nas áreas afetadas por estrias começa a se tornar mais firme e uniforme, diminuindo a aparência das marcas. Além disso, o microagulhamento melhora a circulação sanguínea local, o que contribui para a regeneração dos tecidos.

2- Microagulhamento no tratamento de cicatrizes

Cicatrizes, sejam elas resultantes de cirurgias, lesões ou acne, podem deixar marcas permanentes na pele, afetando sua aparência e textura. O microagulhamento é particularmente eficaz no tratamento de cicatrizes, pois estimula o processo de cicatrização e regeneração na região aplicada.

As microperfurações criadas pelo microagulhamento promovem a produção de colágeno e elastina, que ajudam a preencher as cicatrizes e suavizar sua aparência. Isso é especialmente útil para cicatrizes atróficas, como as causadas pela acne, que tendem a ser deprimidas em relação à superfície da pele. 

Ao longo de várias sessões, as cicatrizes tornam-se menos profundas e mais uniformes, resultando em uma aparência mais suave e equilibrada.

Microagulhamento capilar

O microagulhamento também tem se destacado como uma ferramenta poderosa no cuidado capilar. Cada vez mais utilizado em procedimentos voltados para a saúde do couro cabeludo, o microagulhamento capilar tem resultados promissores mostrados no tratamento de diferentes formas de queda de cabelo, incluindo a alopecia androgenética e o eflúvio telógeno. 

Mas como exatamente essa técnica funciona no couro cabeludo e quais são os benefícios dos fatores de crescimento? Vamos explorar.

Microagulhamento no couro cabeludo: Como funciona?

O microagulhamento capilar envolve o uso de um dispositivo com microagulhas que, ao serem aplicados no couro cabeludo, criam pequenas perfurações na superfície da pele. Essas microlesões desencadeiam uma resposta natural de cicatrização do corpo, que inclui o aumento da circulação sanguínea na região e a estimulação de fatores de crescimento.

No contexto do couro cabeludo, essa técnica tem como objetivo principal revitalizar os folículos capilares, que são estruturas responsáveis ​​pela produção dos fios de cabelo. 

Em condições como a alopecia androgenética — uma forma comum de calvície que afeta tanto homens quanto mulheres — os folículos capilares podem sofrer afinamento e perda progressiva de função. 

O microagulhamento, ao ativar a regeneração celular, ajuda a reverter esse processo, promovendo o fortalecimento e o crescimento dos fios.

Fatores de crescimento

Um dos principais benefícios do microagulhamento capilar é a capacidade de aumentar a eficácia de outros tratamentos, como a aplicação de fatores de crescimento. Estas são proteínas naturais que desempenham um papel crucial na regeneração e no crescimento celular, e sua utilização tem se mostrado extremamente eficaz no combate à queda de cabelo.

Quando associados ao microagulhamento, os fatores de crescimento penetram mais profundamente no couro cabeludo, graças às microlesões criadas pelas agulhas. Isso potencializa os efeitos do tratamento, promovendo um ambiente propício para o crescimento de novos fios e o fortalecimento dos folículos capilares.

Para quem sofre de alopecia androgenética, o método combinado pode retardar ou até mesmo reverter o processo de afinamento dos cabelos. Já no caso do eflúvio telógeno, uma condição caracterizada pela queda repentina e excesso de cabelo, o microagulhamento ajuda a acelerar a recuperação dos folículos, promovendo um crescimento capilar mais rápido e saudável.

Microagulhamento: logo após 

Após a sessão de microagulhamento, a pele passa por uma fase de recuperação espontânea. É normal que uma área tratada fique vermelha, semelhante a uma queimadura solar leve. Essa descoberta é uma resposta natural ao trauma controlado das agulhas e costuma desaparecer em poucas horas, ou, em alguns casos, pode durar até dois dias.

Além do alcance, pode haver uma leve sensação de queimação ou ardência na pele, que normalmente desaparece em algumas horas. É possível também observar um leve inchaço, principalmente em áreas mais sensíveis como o rosto. Essa ocorrência é temporária e faz parte do processo de cicatrização e renovação celular.

Durante o período logo após o microagulhamento, é essencial seguir as orientações do profissional, que geralmente incluem evitar a exposição ao sol, usar protetor solar de alta proteção e evitar o uso de produtos agressivos na pele. Hidratar a pele também é crucial, pois ajuda a enganar e acelerar o processo de recuperação. Com os cuidados adequados, os resultados do microagulhamento se tornarão mais visíveis nas semanas seguintes.

Creme anestésico: Pode no microagulhamento?

O creme anestésico atua como um agente dessensibilizador, diminuindo significativamente a sensação de dor durante o procedimento. Quando aplicado sobre a pele, bloqueia temporariamente os sinais de dor transmitidos pelos nervos, tornando as microperfurações praticamente indolores.

A aplicação do creme ocorre cerca de 30 a 40 minutos antes do início do microagulhamento, permitindo que o anestésico seja totalmente absorvido pela pele. O tempo de ação do creme varia dependendo da área tratada e da sensibilidade do paciente, mas geralmente é eficaz durante todo o tratamento.

Benefícios do uso de creme anestésico

  • Conforto do paciente: A principal vantagem do uso do creme anestésico é o aumento do conforto durante o microagulhamento. Com a sensação de dor minimizada, o paciente pode relaxar mais durante a sessão, tornando o procedimento menos estressante.

  • Facilita o procedimento: Quando o paciente está confortável, o profissional estético pode trabalhar de forma mais precisa e eficaz, garantindo que todas as áreas sejam protegidas sem danos causados ​​por desconforto.

  • Menos ansiedade: Para aqueles que têm medo de agulhas ou são sensíveis à dor, o creme anestésico ajuda a reduzir a ansiedade associada ao microagulhamento, permitindo que mais pessoas se beneficiem da técnica.

Embora o creme anestésico seja seguro e amplamente utilizado, é fundamental que sua aplicação seja realizada por um especialista qualificado. A quantidade e o tipo de anestésico devem ser escolhidos com base na sensibilidade de quem será atendido e na área a ser tratada. Além disso, é importante que o paciente informe o profissional sobre qualquer alergia ou ocorrência adversa a anestésicos locais.

Microagulhamento em casa: Por que não fazer?

Com a popularização do microagulhamento, surgiram diversos vídeos e depoimentos na internet que ensinam como realizar o procedimento em casa. No entanto, embora a ideia de fazer microagulhamento em casa por conta própria possa parecer atraente, especialmente por questões de custo, os riscos associados são significativos e podem resultar em sérias consequências. 

Entenda porque não se deve realizar o microagulhamento em casa: 

1- Necessidade de anestesia: O microagulhamento envolve perfuração da pele com pequenas agulhas, o que, naturalmente, pode causar dor. Nos consultórios dermatológicos ou clínicas de estética, os profissionais utilizam cremes anestésicos específicos para minimizar o desconforto do paciente. Esses cremes, no entanto, não são facilmente acessíveis ao público em geral, e seu uso deve ser supervisionado por um especialista para evitar complicações.

2- Equipamento inadequado: Embora o dermaroller e outros dispositivos de microagulhamento possam ser comprados online, muitos deles não possuem a certificação necessária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O uso de equipamentos não regulamentados pode comprometer a eficácia do tratamento e aumentar os riscos de danos à pele. Além disso, a qualidade e a esterilização desses dispositivos são questionáveis, ou que elevam o potencial de infecção.

3. Técnica adequada: O microagulhamento exige habilidade e conhecimento para ser realizado de forma segura e eficaz. Pressões internas, movimentos errados ou até mesmo uma escolha incorreta do tamanho da agulha podem causar escoriações, manchas e até cicatrizes permanentes. Especialistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia, alertam que a automedicação e o autotratamento podem resultar em problemas graves, transformando uma tentativa de economia em um pesadelo estético.

4. Riscos de complicações: Quando realizado em um ambiente não controlado, como em casa, o microagulhamento pode abrir portas para bactérias, vírus e fungos entrarem na pele por meio de micro aberturas criadas pelo procedimento. Especialistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia destacam que essas infecções podem variar de níveis a graves, com potencial de evolução para manchas, cicatrizes e, em casos extremos, infecção generalizada. Isso ocorre porque a pele perfurada é extremamente vulnerável, exigindo cuidados rigorosos que muitas vezes não são seguidos em ambientes domésticos.

5. Limitações do procedimento caseiro: Embora as agulhas de 0,2 mm possam ser usadas em casa, elas não alcançam a derme, camada da pele onde ocorre as peças e onde o colágeno é estimulado de forma mais eficaz, o que significa que os resultados esperados serão alcançados, mesmo que o procedimento seja feito corretamente. 

Microagulhamento: valor

O preço do microagulhamento pode variar significativamente, dependendo de vários fatores. Um dos principais é a localização geográfica. Nos grandes centros urbanos, onde a demanda por tratamentos estéticos é alta, os preços tendem a ser maiores. Além disso, a qualificação do profissional que realiza o tratamento é crucial. Dermatologistas e esteticistas com vasta experiência e especialização em procedimentos de rejuvenescimento facial e corporal costumam cobrar mais por suas sessões, mas oferecem a segurança e a expertise necessária para um método eficaz.

Outro fator que influencia o preço é o tipo de clínica onde o microagulhamento é realizado. Clínicas de alto padrão, com tecnologia de ponta e um ambiente luxuoso, naturalmente, têm um custo maior do que estabelecimentos mais simples. O valor médio de uma sessão de microagulhamento costuma girar em torno de R$ 250, mas esse número pode variar para cima ou para baixo, dependendo dos fatores referenciais.

Microagulhamento antes e depois: 1 sessão

Após a primeira sessão de microagulhamento, muitos pacientes relataram uma melhora na textura e na firmeza da pele. Rugas finas começam a suavizar, e áreas com cicatrizes de acne ou manchas podem apresentar sinais de clareamento. 

Embora os resultados completos possam levar algumas semanas para aparecer, devido ao processo contínuo de regeneração da pele, é comum observar mudanças positivas logo após a primeira sessão.

Além disso, há uma melhoria na análise dos produtos descritos, como séruns e cremes, devido ao aumento da permeabilidade da pele, o que potencializa os efeitos de qualquer tratamento adicional que o paciente esteja utilizando, contribuindo ainda mais para os resultados rápidos e visíveis.






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